sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Alice no País das Maravilhas do Tim Burton (Trailer)



Ah,Tim Burton! Esse é um diretor que sabe como usar imagens para contar uma história. Seus filmes sempre têm uma identidade visual encantadora e Alice no País das Maravilhas não será diferente. A atriz que faz a Alice é a Mia Wasikowska, que interpretou a Sophie na primeira temporada da séria In Treatmen (Em Terapia, no Brasil) da HBO. O elenco também conta com Johnny Deep (acima, caracterizado como o Chapeleiro Maluco), Helena Bohan Carter e Anne Hathaway.

Kings of Convenience e a sua – e nossa – Declaração de Dependência


Finalmente a crise de abstinência de novas canções do Kings Of Convenience vai acabar. Depois de anunciar que o novo álbum estava perto de sair e depois dizer que talvez não, agora é oficial. O terceiro disco do duo norueguês de folk-pop indie será lançado dia 02 de outubro. O nome será “Declaration Of Dependence”, um verdadeiro - e bonito - nome, ao contrário da idéia anterior que era “Quiet IS The New Loud”, sendo que o nome do primeiro disco deles é “Quiet Is The New Loud”... sim , a única diferença seria apenas o "IS" em letras maiúsculas. O disco trará esse tracking list:

1. 24-25
2. Mrs Cold
3. Me In You
4. Boat Behind
5. Rule My World
6. My Ship Isn’t Pretty
7. Renegade
8. Power Of Not Knowing
9. Peacetime Resistance
10. Freedom And Its Owner
11. Riot On An Empty Street
12. Second To Numb
13. Scars On Land

Riot On An Empty Street, que deu nome ao disco anterior mas não fui incluída nele,vai estar em Declaration Of Dependence. Mrs Cold é o primeiro single e ele já pode ser ouvida! Pode não, DEVE SER OUVIDA!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

BRUNO!!!!!!!


Após divertir e escandalizar o mundo com o repórter vindo do Cazaquistão que expôs a hipocrisia dos americanos em Borat, Sacha Baron Cohen volta aos cinemas com um novo personagem. Bruno é um fashionista austríaco que depois de perder o programa que apresentava e o prestígio que tinha, vai para adivinhe onde... sim, EUA. Para conseguir ficar famoso ele vai tentar gravar uma sex tape, salvar algum lugar ou alguma coisa, conseguir realizar um acordo de paz, ser ator (com inclusive uma participação como figurante no seriado Medium), adotar um bebê africano, criar um novo programa de celebridades e até virar hétero. Isso tudo e ainda muito mais.

Eu não me lembro a ultima vez que eu ri tanto por causa de um filme. Se você não é do tipo que se ofende fácil, provavelmente vai achar Bruno um dos melhores filmes do ano. O mais engraçado, com certeza. Em Bruno existem mais momentos de interpretação do que havia em Borat e há menos humor de constrangimento (mas claro que ele esta lá!). Ou seja, o filme é menos ideológico e crítico que o anterior, mas em contrapartida é muito mais engraçado.



É muito prazeroso tentar descobrir o que é encenação e o que é real mesmo parecendo tão bizarro ou ridículo. Por exemplo, a Paula Abdul falando do seu trabalho voluntário sentada nas das costas de um mexicano ou a cena da modelo explicando como é difícil essa profissão porque tem que andar de salto alto durante todo o dia .

A censura é 18 anos e tem motivos para isso. Bruno eleva a expressão nu frontal a outro nível em uma cena (hilária, por sinal) e há nudez e escatologias em outros momentos.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Besouro (trailer - filme nacional)


O QUE É ISSO? Fui assistir O Contador de Histórias (muito bom, por sinal) e me deparei com esse trailer. Besouro conta a história de um capoeirista que era escravo no Recôncavo baiano na década de 1920 e... não entendi muito bem o que é mesmo a espinhal central do filme. Apesar da Lei Áurea já ter sido assinada, em alguns lugares do interior ainda haviam escravos, então provavelmente eles lutarão para conseguir sua liberdade ou algo do tipo. Só sei que é um filme de ação com cenas de lutas bem coreografadas e efeitos especiais (sim, efeitos especiais!) bem feitos – pelo menos os que aparecem no trailer. Besouro recebe habilidades de divindades das religiões afro brasileiras e é capaz de voar. No trailer tem cenas dele flutuando e dando pulos que o levam ao teto de uma casa e ao alto de uma árvore.



Nunca ouvi falar desse filme (como nunca ouvi falar de filmes antes?) e não sei o que pensar. Será que teremos algo que vai abrir espaço para mais filmes de ação no Brasil ou algo tão bizarro que vai virar comédia involuntária? A idéia de fazer um O Tigre e o Dragão em um universo brasileiro (saí os históricos samurais e entram os também históricos escravos brasileiros) é inesperada mas – admito – interessante. Tomara que funcione e o filme surpreenda. Os poucos filmes de ação tupiniquins geralmente são filmes com forte acento político. Isso é bom, mas também é saudável que sejam produzidos filmes voltados para o entretenimento apenas.


Segundo informações do You Tube, o filme teve orçamento estimado em R$ 10 milhões, foi dirigido pelo João Daniek Tikhomiroff, escrito pela Patrícia Andrade, (de Os 2 Filhos de Francisco) e “trouxe da China o coreógrafo de ação Hiuen Chiu Ku, responsável pelos efeitos especiais e lutas de Matrix, O tigre e o dragão e Kill Bill”.

Veja o trailer e tente imaginar o que será isso.

O cinema nacional encontra seu público

Começamos há pouco tempo a segunda metade do ano, mas mesmo assim ouso dizer (e não sou o único) que esse será lembrado como ano que o cinema nacional conseguiu conquistar e atrair os brasileiros. Depois de tantos filmes que não receberam atenção que merecia (muitas vezes por puro preconceito sobre a produção nacional), é muito prazeroso ver tantos filmes sendo tão bem sucedidos em relação também ao sucesso comercial, não apenas ao artístico. Porque sucesso de crítica os filmes nacionais já vinham recebendo. Para citar alguns: Ceú de Suelly, Cidade Baixa, O Cheiro do Ralo, Nina. Mas A Mulher Invisível, Divã e Se Fosse Você 2 conseguiram ser elogiados e ainda foram assistidos e apreciados por um grande público.



A Mulher Invisível já foi visto por mais de 2 milhões de pessoas e conta a história de Pedro (Selton Mello) que é largado pela mulher depois de muitos anos de um relacionamento feliz. Ele entra em depressão, até que um dia Amanda (Luana Piovani) literalmente vai bater na porta do seu apartamento. Ela a mulher perfeita para ele (e para quase todos de nós, vamos ser sinceros), mas não existe. O filme ganha muitos pontos por não ter uma história linear onde você sempre consegue saber o que irá acontecer. Como o ótimo filme que é, entende que a história é mais engraçada se o espectador se importa com os personagens e a comédia pode utilizar o drama para se tornar mais completa e apreciável.



O filme foi escrito e dirigido por Claudio Torres, e é um filmaço. Não fica devendo nada às super produções de Hollywood. A única ressalva é que a trilha incidental lembra muito de filmes americanos da década de 60 e 70, e há muito uso de canções em inglês - o que é normal em filmes brasileiros, infelizmente. Nada de anti-imperialismo, apenas acho justo que o cinema nacional privilegie a música nacional! Mas fico até culpado de falar isso quando lembro da cena onde toca Al da Estela Cassilatti porque eu sou viciado nessa música desde que tive o prazer de ouvi-lá no seriado Alice, da HBO. Ouve aí:

Estela Cassilatti – Al (clipe)


Além do Selton e da Luana, também no elenco: Fernanda Torres, Vladimir Brichta, Maria Manoella.





Divã mostra uma mulher que deve ser uma paciente bem atípica num consultório de um analista. Ele está feliz e sem nenhum grande problema, mas decide ir conversar com um profissional. Durante o tempo que acompanhamos no filme vários acontecimentos serão assuntos de suas conversas, mas diferente do que possa parecer, o filme acontece mais fora do que dentro da sala do analista. Um filme muito divertido - o que não é difícil tendo a maravilhosa Lília Cabral como atriz principal - e muito mais interessante do que o trailer (clichê) faz parecer. Um roteiro muito bem escrito e com texto enxuto. Os personagens Gustavo (José Mayer),o marido, e Mônica (Alexandra Richter), a melhor amiga, são os dois principais pilares da vida e história da Mercedes.



O filme tem algo de Almodóvar em relação a ser uma tragicomédia onde a história sai do riso para o choro sem avisos ou preparação, assim como acontece na vida real. Divã foi visto por mais de por mais de 1,5 milhão de pessoas.








Em Se Eu Fosse Você 2, Cláudio (Tony Ramos) e Helena (Glória Pires) novamente trocam de corpo. Mas dessa vez eles estão "dando um tempo" no casamento e sua filha está grávida. O roteiro é bobo e previsível. É estranho que quando há a troca de corpos, a Glória Pires interpreta o Cláudio como se ele fosse um homem muito másculo, porque na interpretação do Tony, ele não é; e o Tony interpreta a Helena como se fosse um travesti bem afetado de tão feminino. Claro que o motivo disso não é falta de talento ou abordagem errada do papel já que os dois são grandes atores. Isso acontece para ter mais gags visuais e fazer o publico rir, mas incomoda. O filme teve mais de seis milhões (!!!) de espectadores e apesar de sua qualidade não ser muito boa, ele consegui mobilizar muita gente para ir ver cinema nacional e essa mudança de mentalidade dos brasileiros não tem preço e torna sua importância inquestionável.




O fim do filme já deixa claro que haverá uma parte 3. Sim, nós também temos nossas franquias de filme! Uma ótima novidade.


E veja que eu ainda nem falei de À Deriva ou Os Normais 2 (que chegas aos cinemas dia 28 desse mês)...


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Ana Cañas - Esconderijo (clipe)



O clipe de Esconderijo foi dirigido pelo Selton Mello depois de um convite feito (e aceito) ao vivo no programa Altas Horas. O clipe foi feito sem roteiro, ele tinha apenas a idéia. Nele se vê uma personagem andando por uma casa abandonada e “vazia” e as representações visuais das sensações e lembranças despertadas. O impecável trabalho de pós-produção que adicionou efeitos de luz, texturas e objetos deixou o visual do clipe ainda mais aconchegante, arrebatador. A direção de fotografia ficou por conta do Lula Carvalho (Tropa de Elite, Cidade de Deus, Olga, Fabricando Tom Zé).


Esconderijo é uma das melhores faixas do Hein?, segundo disco da Ana. Amor e Caos, seu cd de estréia, não fez jus a seu talento e doce voz. A produção apresentava várias falhas e o repertório autoral não era muito bom. Para a produção desse novo disco foi chamado o Liminha – o que realmente foi a escolha correta (e óbvia) já que o álbum foi inspirado pelo mergulho que a Ana fez no universo dos Mutantes depois de ter convidado o Sérgio Dias para participar de um show dela (Os Mutantes inicialmente eram um trio: Rita Lee, Arnaldo Dias e Sérgio Dias; mas depois virou um quinteto com a entrada da Liminha e do Dinho). Foi isso que trouxe uma pegada mais rock and roll para as novas músicas e resultou em um bom disco pop – como pop, entenda algo como o que a Vanessa da Mata também faz. Cinco músicas do cd foram escritas pela Ana em parceria com o Arnaldo Antunes.


O disco apresenta falhas, mas é uma grande evolução em comparação ao anterior e deixa a impressão que ela veio para ficar.

Obs: é muito prazeroso ver os artistas brasileiros descobrindo (mesmo que tardiamente) os Mutantes. Além da Ana, a influência é clara e declarada pelo Cérebro Eletrônico. Lá fora, o Alex Kapranos (Franz Ferdinand) já disse que é fã de Mutantes, O Kurt Cobain chegou até a escrever uma carta para o Arnaldo Dias (!) e o Sean Lennon disse que para ele os Mutantes são maiores que os Beatles! E olha que o cara é filho do John Lennon. E nem é preciso lembrar toda adoração do Devendra Banhart, não é? Já estava na hora de perceberam que muita coisa boa foi feita por aqui. Enquanto muitas pessoas do mundo mantem os olhos no Brasil, os brasileiro só querem olhar para fora (veja todas essas boas bandas que cantam em inglês... Holger, Comma, Copacabana Club...).

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