quinta-feira, 29 de julho de 2010

Cover Fundamental parte 3 - Sarah McLachlan canta Blue

A versão original da Joni Mitchell (presente na obra prima Blue, de 1971) não traz nada além da voz e do piano dela. E não precisou de nada além disso para se tornar uma espécie de hino particular e intimista de uma geração que teve muita esperança de mudar o mundo, mas teve que lidar com a decepção de não conseguir evoluir tanto quanto achou ser possível. Em Blue, a dor é quase paupável e o racionalisma tenta aplacar a angústia sentida.

Não é nem necessário mencionar o quanto a cantora canadense Sarah McLachalan foi influenciada pela trovadora folk americana. Isso sempre foi de fácil percepção ao se ouvir a discografia da Sarah, e a mesma sempre confirmou sua grande admiração à Joni Mitchell. Nesse cover, as várias camada com a belíssima (e sempre muito afinada) voz da Sarah McLachlan geram um resultado de arrepiar nessa balada de amor dedicada a tristeza. Esse cover foi incluído como faixa bônus na versão japonesa do disco Fumbling Towards Ecstasy (1994).

terça-feira, 27 de julho de 2010

Roberta Sá lança terceiro disco na companhia do Trio Madeira Brasil


Saiu hoje o novo disco da Roberta Sá. Com o nome Quando o Canto É Reza, Dessa vez ela divide a autoria do projeto com o Trio Madeira Brasil e todo o repertório é compositor bahiano Roque Ferreira. Tem que colocar essas músicas nos meus ouvidos o mais rápido possível. E você também, afinal, Roberta Sá já é quase uma selo de qualidade da música brasileira.

Encontro Explosivo


Já escrevi aqui como fui obrigado à assitir o trailer desse filme do Tom Cruise com a Cameron Diaz todas as vezes que fui ao cinema nos últimos meses. Por acaso, vontade real ou lavagem cerebral bem feita, a verdade é que acabei vendo o filme. Você viu o trailer? Então, o filme é exatamente aquilo: inversossímel, acelerado, acerebrado, rápido e engraçado. Se você quiser um filme para se desligar do mundo (e da lógica), onde você tem que aceitar o que acontece sem ficar se questionando, vá assisti-lo. Se você procura cinema inteligente e bem feito...

Eu ri muito com esse filme. É bobo? Muito. Vale a pena o ingresso? Claro!

E se você ainda não viu o trailer (como você consegui isso???), aqui está ele:


Sylvester Stallone é um babaca


http://cinema.terra.com.br/comiccon/2010/noticias/0,,OI4581133-EI16825,00-Sylvester+Stallone+faz+piadas+de+mal+gosto+sobre+o+Brasil.html

http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2010/07/23/sylvester-stallone-criticado-por-falar-mal-do-brasil-na-comic-con-917225311.asp

http://cinema.terra.com.br/comiccon/2010/noticias/0,,OI4582764-EI16825,00-Sylvester+Stallone+pede+desculpas+formais+ao+Brasil.html

E ainda tem esse pequeno detalhe:
http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/famosos/2010/07/27/254955-filme-de-stallone-deve-r3-8-milhoes-para-produtora-brasileira

sábado, 17 de julho de 2010

O Uivo - Saiu trailer do filme que conta história da polêmica envolvendo o poema do escritor Allen Ginsberg

Continuando com os beatniks, saiu o trailer de O Uivo (Howl), adaptação para as telas de toda confusão causada pelo poema do Allen Ginsberg (que junto ao Jack Kerouac e ao William Buroughs formou a tríade principal do movimento Beatnick). A caracterização do James Franco (o Harry em Homem Aranha) como Ginsberg está de cair o queixo. Nunca tinha percebido como ele se parece com o Ginsberg na juventude até ver uma das primeiras fotos das filmagens. O trailer é muito promissor e o filme ainda conta a participação do Jon Hamm (o Don Draper de Mad Men, da HBO), Mary-Louise Parker (a Nancy Botwin de Weeds, série do Showtime), Paul Rudd (Eu Te Amo, Cara) e Jeff Daniels (Pleasantville - A vida em preto e branco). A direção ficou com a dupla Rob Epstein e Jeffrey Friedman.

Ainda sem data de lançamento divulgada, o trailer diz que será lançado no outono americano (primavera aqui no hemisfério sul).


Cover Fundamental parte 2 – Damien Rice e Lisa Hannigan cantam Águas de Março

Algumas vezes não é a reimaginação, e sim, a reverência que torna um cover fundamental. Como nessa versão de Águas de Março onde o folkman Damien Rice junto com a cantora Lisa Hannigan e a violoncelista Vyvienne Long se esforçam para recriar (com sua visão) a magia da versão clássica do Tom com a Elis. Até a brincadeira sonora final eles reproduzem.

Essa faixa foi gravado especialmente para a trilha sonora de Todas As Cores do Amor (Goldfish Memory), divertidíssima comédia romântica irlandesa sobre os encontros, desencontros e reencontros nas relações amorosas atuais.

Damien Rice e Lisa Hannigan – Águas de Março

E o original com a Elis Regina e o Tom Jobim

Obs: Além de Água de Março, eles gravaram Desafinado (ouça AQUI) e a Lisa gravou Once I Loved, versão em inglês de Amor em Paz (ouça AQUI).

Walter Salles levará On The Road, de Jack Kerouac, para o cinema e Meirelles a vida da Janis Joplin


Walter Salles e Fernando Meirelles são, provavelmente, os dois cineastas brasileiros mais importantes atualmente. E os dois estão envolvidos em projetos dos sonhos. Salles (Central do Brasil, Diários de Motocicleta) será o responsável por finalmente conseguir levar para as telas de cinema a adaptação de um dos mais importantes livros do século passado. Depois de muitos anos e muitos rumores, finalmente o filme (que já teve até o Johnny Depp com provável ator principal por muito tempo) será produzido. Livro esse que eu (amo e) decidi reler três dias atrás. Estou falando da bíblia do movimento beatnick On The Road – Pé Na Estrada, do grande escritor americano Jack Kerouac (um dos meus preferidos) E em uma bela coincidência, vi ontem uma entrevista com a Kristen Stewart na MTV, na qual ela foi questionada sobre o filme.


Ela interpretará Marylou (personagem baseada em Luanne Henderson), esposa de Dean Moriarty (baseado em Neal Cassady), o responsável por inspira Sal Paradise (alter ego de Kerouac) em se aventurar pelas estradas dos Estados Unidos. Ela contou que todo o elenco irá passar um mês no Canadá mergulhando no universo beatnick para se preparar para as filmagens. Ela declarou estar muito contente em poder fazer isso, mesmo esse sendo um filme pequeno (entenda “não é um super blockbuster de muitos, muitos milhões como os da saga Crepúsculo”), já que tem muita coisas do Jack que ela ainda não leu e irá ser uma boa oportunidade para se aproximar ainda mais desse universo.

Os outros três nomes confirmados são: Sam Riley (Sal Paradise)


Garrett Hedlund (Dean Moriarty)


e a Kirsten Dunst (Camille).

Hoje li que terá uma música no novo disco da Katy Perry, Teenage Dream, que foi inspirada pelo mesmo On The Road. Intitulada “Fireworks”, essa faixa foi escrita depois que o ator (e noivo da Katy) Russel Brand mostrou para ela uma passagem do livro que, acredito eu, seja a mais famosa dele. No DVD da banda de rock americana Switchfoot, o vocalista lê exatamente essa parte antes de cantar uma das músicas (no momento, não me lembro qual). Segue a tradução do site POPline sobre o que ela disse: "No livro ele fala sobre como ele queria estar próximo de pessoas que estavam zumbindo, efevercendo e fazendo as pessoas irem como fogos de artifício no céu. Eu acho que essa é toda a minha vibe. Eu quero ser um fogo de artifício de vida.” California Gurls tinha me deixado decepcionado imaginando o que virá nesse segundo cd da Katy, mas depois dessa notícia voltei a ficar curioso.


Vou transcrever abaixo a parte do livro que a inspirou à escrever Fireworks.

“Mas nessa época eles dançavam pelas ruas como piões frenéticos e eu me arrastava na mesma direção como tenho feito toda minha vida, sempre rastejando atrás de pessoas que me interessam, porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para ser salvos, que querem tudo ao mesmo tempo agora, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fojos de artifício explodindo como constelações em cujo centro fervilhante – pop! – pode-se ver um brilho azul e intenso até que todos digam “aaaaaah!””. (On the Road – Pé Na Estrada (Jack Kerouac) Editora L&PM Pocket, página 24-25).


Já o Fernando Meirelles (Cidade De Deus, O Jardineiro Fiel) irá dirigir a cinebiografia da Janis Joplin. Ou iria. Primeiro o Wyck Godfre, produtor de filme (e também produtor da saga Crepúsculo – olha os vampiros de novo relacionados com um diretor brasileiro!) afirmou que sua produtora fará o filme e que o Fernando foi contratado para dirigir. Então fui procurar mais informações e li que o projeto está num impasse porque “o produtor musical que tem os direitos das músicas da Janis Joplin não gostou do caminho escolhido. Creio que ele esperava um filme mais colado a vida da cantora, como uma espécie de documentário encenado, sem tantas liberdades. Como este caminho não me agrada tanto o projeto ficou num impasse”, afirmou Meirelles ao G1, deixando claro que nada está certo e que ele ainda está disposto a renegociar sua presença no projeto. Espero que isso seja resolvido logo (e com a continuação do brasileiro com diretor) porque essa é uma história que realmente merece ser (bem) contada.
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