Um espaço de residência para opiniões, informações e questionamento sobre música, cinema, literatura - cultura pop em geral. Sem a intenção de encontrar ou definir a verdade sobre os assuntos, apenas pensamentos transcritos representando a opinião de uma pessoa em um determinado momento.
Veja aqui todos os indicados e façam suas apostas. Nem a cerimônia, nem a premiação é perfeita, mas sem dúvida é a mais esperada e excitante de todas as premiações da sétima arte.
Você pode assistir na TNT (apartir das 20h30 o pré show e a cerimônia as 22h) e na Globo (após o BBB).
(a única coisa chata é que todo ano a Globo não exibe o início do show porque é mais importante a formação do paredão do Big Brother Brasil... custava andiantar a programação? Quando tem futebol eles podem mudar tudo, mas para o Oscar, não. Mas esse ano a Globo se superou. A cerimônia deve ser exibida apartir de 23h50! Metade do show não será exibida)
Reis e Ratos é o novo filme de Mauro Lima (Meu Nome Não É Johnny) e tem como produtora a poderosa Paula Lavigne. Ela conseguiu que Caetano Veloso, seu ex-marido, escrevesse uma música homônima para o filme e a gravasse.
Como se não fosse o bastante, convidou a brasileira internacional Bebel Gilberto para fazer uma versão da canção bilíngue de Caetano.
E não parou por aí. Thalma de Freitas (cantora da Orquestra Imperial e atriz) também gravou a faixa.
E como Paula não é boba, disponibilizou as três versões para download no site oficial do filme (baixe AQUI). A versão de Caetano é um jazz. A de Bebel também, mas é mais longa. Thalma traz um clima mais bossa nova para a música. Vale a audição.
Rita Lee se aposentou dos palcos no polêmico show em Aracajú, mas ela não está se afastando do mundo da música. Ela ainda pretende lançar alguns discos de estúdio. Em marcou ou abril, ela lançará Reza - disco que por algum tempo foi intitulado Macumbinha.
A faixa título, parceria da Rita com o maridão Roberto de Carvalho, surgiu de uma oração que a Rita repetia para si mesma em momentos difíceis e já foi liberada para audição.
O disco Efêmera é de 2010, mas não ache que ela já ficou no passado de Tulipa Ruiz. Ela acaba de lançar o vídeo de Sushi. A atriz Leandra Leal ficou encarregada do projeto e fez uma montagem entre Tulipa tocando ao vivo e o encontro de um casal na platéia.
O casal interpretado por Taina Müller, atriz global e irmã da Titi do Acesso MTV, e Júlio Andrade percebe um ao outro ao som da climática música de Ruiz e viajam nas sensações, desejos e imaginação. De aquecer -- e apertar - o coração. Como Selton Mello no clipe de Esconderijo da Ana Cañas, a reunião de Leandra com Tulipa rendeu um clipe classe A.
Já estava na hora! Jason Mraz e John Mayer finalizam seus novos discos. O quarto álbum de Mraz, Love Is a Four Letter Word, está previsto para dia 17 de abril. Já Born and Raised, quinto da carreira de Mayer, não tem previsão de lançamento, mas não deve demorar muito.
Quanto ao Jason, se você esperava uma canção mais animada e parecida com as do disco We Sing, We Dance, We Steal Things (de 2008 – sério que já passou tanto tempo?!), se enganou. Mas não completamente. I Won’t Give Up, primeiro single do disco, é facilmente reconhecida como algo do Jason, mas é um lado mais delicado do cantor e compositor (como a espetacular Love For A Child, do disco anterior). A canção tem uma linda harmonia folk que emociona desde os primeiros segundos. A boa letra não tem a mesma força, mas a verdade do conjunto emociona de verdade.
"E aí, John? O que vamos fazer?"
Conheci a o trabalho do Mraz quando li que John Mayer gostava do trabalho dele. Isso foi há muitos anos atrás. Enquanto Jason está na melhor fase de sua vida já que seu terceiro disco foi um grande sucesso e é um álbum delicioso, John precisa recuperar a empatia perdida.
"Acho que é melhor a gente cortar o cabelo antes de lançar o disco..."
Depois de falar muita besteira (o término com a Jennifer Aniston, declarações de que seus pênis era racista e sobre sexo com Jessica Simpson...), ele deu tempo para cuidar de sua saúde. Passou por uma cirurgia na garganta e já trabalhando no disco desde outubro do ano passado.
Ele liberou uma prévia de uma música Shadow Days no seu Tumbler. A faixa já tinha sido tocada ao vivo (ouça aqui) e um pop rock daqueles que Mayer sabe bem fazer. Ele canta que é um bom homem, com um bom coração, teve momentos difíceis e aprendeu a deixar para trás. Ela precisa dizer isso mesmo. Até para ver se as pessoas esquecem o que a Taylor Swift falou sobre ele em Dear John.
A cantora Roberta Sá fez um dueto com Fafá de Belém no carnaval de Recife. No Galo Da Madrugada, as duas cantaram Deixa Sangrar, frevo do Caetano Veloso que Roberta acabou de regravar no disco Segunda Pele (2012).
Segunda Pele é um disco carnavalesco, mas não limitado a isso. Tem seus momentos menos festivos, mas a energia do disco é bem otimista e sexy. Esse é um disco incrivelmente bonito, colorido e vibrante. Já é um dos discos do ano, sem dúvida. Audição obrigatória.
Pode até não ter sido intencional, mas o novo filme do Adam Sandler repete o que deu certo no anterior. Em Esposa de Mentirinha, Jennifer Aniston tinha o papel feminino principal, mas era a oscarizada Nicole Kidman (lembra?) que brilhava mais forte. Conhecida por papéis intensos como Virginia Wolf em As Horas, Becca de Reencontrando A Felicidade e Grace de Dogville, ver Nicole no papel de uma mulher fútil era delicioso.
Em Cada Um Tem a Gêmea que Merece, a história do casal de irmãos gêmeos é o mote principal, mas o legal do bobo filme é a participação de Al Pacino (O Poderoso Chefão, Scarface) interpretando ele mesmo. Uma versão bem tosca de si mesmo, diga-se de passagem. Mimado e explosivo, o Pacino do filme se apaixona por Jill, a louca irmã de Jack (ambos interpretados por Sandler), e fará de tudo para conquistá-la.
Obviamente, o filme é mais uma bobagem de Sandler. Mas diverte. Principalmente quando usa gêmeos de verdade falando sobre o assunto no início e nos créditos finais do filme. Além de Al Pacino, Johnny Depp também participa do filme interpretando a si mesmo.
O disco Teenage Dream (2010) rendeu muitos frutos. Meias dúzias de faixas se tornaram hits e a turnê rodou o mundo (Brasil, inclusive). Mas Katy Perry quer mais do disco. Antes de preparar o terceiro, ela decidiu relançar esse seu segundo álbum, como a Lady Gaga tinha feito com o The Fame e a Nicki Minaj acabou de fazer com o Pink Friday.
Além das faixas do disco original, Teenage Dream: The Complete Confection trará remixes e três novas canções. O single escolhido foi Part Of Me. A canção parece narrar o fim de casamento de Perry e ela nunca tinha soado tão irritada. Com o tempo, é provável que ela volte a falar sobre o assunto de forma mais amena, mas agora é com sangue nos olhos! No entanto, Perry precisa encontrar novos produtores. A faixa renderia muito mais se assumisse uma pegada roqueira.
A cantora aproveitou o Grammy para estrear a canção. Usando uma dublê, parecia que seria uma performance de E.T., mas o som falha, a luz se apaga e a verdadeira Perry surge.
Andando por todo o palco, ela está muito longe de uma Alanis Morissette (que ela tinha citado como referência para o Teenage Dream, mas foi em direção muito diferente), mas entregou uma apresentação mais energética e revoltada do que costuma.
Com CéU (2005) e Vagorosa (2009) na bagagem, com certeza o Caravana Sereia Bloom, terceiro disco da Céu, é um disco muito esperado.
Retrovisor foi escolhida como a faixa de início dos trabalhos de divulgação. Os diretores Renan Costa Lima e Ivo Lopes Araújo seguem a LINDA cantora viajando cheia de sentimentos não resolvidos. A música é densa, mais próxima da sonoridade de Vagorosa do que da ouvida no primeiro disco.
A faixa é sexy, se apóia em uma estética cool-brega e, com sempre, Céu vem muito bem acompanhada de sua inspirada banda. Caravana Sereia Bloom foi coproduzido pela cantora junto ao Gui Amabis.
Claro que a M.I.A. participou do novo single da Madonna (e outra faixa do disco) pelo respeito e admiração à cantora que mudou o cenário da música pop nos anos 80 (e continua fazendo). Mas seria tolo fingir que isso também não seria muito interessante para a carreira de Maya Arulpragasam.
Na mesma semana de lançamento de Give Me All Your Luving’, M.I.A. soltou Bad Girls, uma prévia do seu novo disco, ainda sem data de lançamento. Cheio de referências árabes na sonoridade, a temática de poder feminino sobre uma base minimalista remete ao Run The World (Girls), da Beyonce – que já era uma versão domesticada do excepcional Pon The Floor do Major Lazer (dupla formada pelo Switch e Diplo, esse último, fã de funk carioca, já trabalhou com o Bonde do Rolê e foi produtor do primeiro disco da M.I.A, o viciante Arular, de 2005). É óbvio que clipe de M.I.A. é muito mais selvagem do que o da Beyoncé.
A faixa foi produzida pelo Danja, braço direito do Timbaland – que anda bem sumido - e para o clipe, ela repetiu a parceria com o Romain Gavras, diretor do controverso Born Free.
A esperada volta da Madonna aconteceu semana passada. Ela estreou o clipe de Give Me All Your Luvin’, música com a participação das rappers M.I.A. e Nicki Minaj e primeiro single do disco M.D.N.A., se apresentou no Super Bowl, o maior evento da televisão americana, e já está planejando sua nova turnê.
Give Me All Your Luvin’ é um eletro-pop sobre encontrar alguém em uma balada e se entregar ao momento. Nada de novo. A direção do vídeo é dos franceses do Megaforce, nele Madonna tem vários jogadores de futebol americano (já referência ao Super Bowl) fazendo de tudo para o bem da cantora. Seja protegendo com guarda-chuvas, fazendo a cantora andar nas paredes e até sendo baleados para protegê-la.
Estranho mesmo é ver a alternativa M.I.A. como cheerleader ao lado de Nicki Minaj. Só uma cantora como tamanho poder para conseguir isso. As duas rappers têm seu momento solo. Nicki se sai melhor devido a estranha edição de som na parte do rap da cingalesa.
No Super Bowl, Madonna arquitetou uma apresentação grandiosa, com centenas de extras e diversas participações. Ela cantou Vogue, Music foi misturada com Party Rock Anthem e Sexy And I Kown It (do LMFAO, presente no momento)...
... o novo single teve a participação de Nicki e M.I.A (que casou polêmica por ter mostrado o dedo do meio no final do seu rap)...
... Cee Lo Green ajudou a fechar a apresentação com a clássico Like A Prayer.
Apesar de todo mundo, menos o Cee Lo, ter feito playback, admito que gostei da apresentação.
Ela chegou carregada como uma rainha – uma indireta para as novas cantoras? É Madonna dizendo “saia do caminho que eu to de volta!”.
O pôster da turnê da Madonna foi divulgado e traz algo em comum com a capa do disco. Essa não é a Madonna. Na capa de M.D.N.A., temos uma Madonna muito mais nova do que ela está. Assemelha-se mais à uma foto antiga do que uma nova (mesmo que retocada com Photoshop).
Já no cartaz da turnê, o desenho nem lembra a cantora! Junte isso ao visual e referência sonora (“L-U-V MADONNA”) às cheerleader (que já soava forçado na Avril Lavigne com seus vinte e poucos anos...) e temos uma cantora que parece muito preocupada em não mostrar que envelheceu.
O lançamento mundial de M.D.N.A. será dia 26 de março. Entras as faixas que vão compor o décimo segundo álbum da Madonna, nomes clichês como I’m Addicted (Estou Viciada), Turn Up The Radio (Aumente o Rádio), Superstar, Girls Gone Wild (Garotas Elouquecidas).
